terça-feira, 1 de maio de 2012

Teorias Genéticas


OLÁ PESSOAL!
Em nossa primeira postagem abordaremos as principais teorias genéticas que buscam explicar o envelhecimento do ser humano. Boa leitura.
O processo de envelhecimento pode ser esclarecido por diversas teorias, porém não há teoria que melhor justifique as razões pelo envelhecimento individualizado de cada um do que as teorias genéticas.  Essas teorias partem do princípio de que certos genes presentes no DNA são responsáveis pela eficiência e a durabilidade dos processos metabólicos e pela taxa de envelhecimento celular. Com base nessas teoria, é possível, por exemplo, tentar esclarecer a maior longevidade em indivíduos do gênero feminino. A quantidade de cromossomos X, o encurtamento telomérico reduzido e a proteção oxidativa presentes nos indivíduos deste gênero possibilitam um envelhecimento tardio. 
As três principais teorias genéticas difundidas atualmente são:
A Teoria dos Erro Catastróficos  esta teoria interpreta que o envelhecimento ocorre a partir do momento em que começam a ocorrer erros e perda de eficiência em processos envolvendo o DNA como tradução, transcrição e mutação. Esses erros comprometem a eficiência de células e quando ocorrem em massa dão inicio ao Efeito Dominó metabólico, que passa a comprometer a síntese de proteínas essenciais e termina debilitando a função de sistemas e órgãos inteiros levando ao colapso do organismo. A aminoácil-sintetase, por exemplo, tem uma função imprescindível para o funcionamento da célula, pois liga o aminoácido ao RNAt na tradução, processo este que ocorre corriqueiramente na célula. O funcionamento incorreto dessa enzima pode acarretar em uma mudança das estruturas primárias das proteínas por ela formadas, desestabilizando completamente o metabolismo celular.



                                                                          Teoria da Senescência-esta teoria explica que as células possuem sequências de genes repetitivas que estão normalmente reprimidas. Quando um gene é lesado ou debilitado, há outro gene idêntico que é responsável por sua reposição. Esse mecanismo de proteção genética ajuda a prevenir ou retardar erros ou deficiências metabólicas devido a essa lesão. Essa teoria prevê que pessoas com longevidade apresentam maior redundância genética, como também maiores quantidades de cópias de genes ativos prontas para reposição.





Limite de Hayflick – esta 
teoria afirma haver a presença de um limite máximo de reprodução celular em todos os organismos. Esse limite é predeterminado geneticamente e quando ele é alcançado o pleno funcionamento da célula é debilitado.  Essa teoria abriu as portas para um assunto inovador no tópico de envelhecimento que é a importância do DNA mitocondrial para o funcionamento do corpo. Experimentos mostraram que mutações ocorridas em DNA mitocondrial diminuíram a produção energética celular, diminuindo também a eficiência do seu ciclo celular. Essas mutações geram defeito na cadeia respiratória mitocondrial e levam á produção de radicais livres, que contribuem para a formação de delações. O surgimento dessas delações também pode ocorrer devido erro no pareamento de bases durante a replicação do DNA mitocondrial e lesões oxidativas no DNAmt. A teoria do Limite de Hayflick explica por que idosos apresentam maior quantidade de delações em seus DNAsmt , pois esses defeitos ( erro no pareamento, lesões oxidativas e mutações na cadeia respiratória)  se tornam mais frequentes após esse limite é atingido.
O corpo humano opera de modo a constantemente buscar atingir a homeostase metabólica. Ao envelhecer, essa homeostase vai se tornando cada vez mais distante, pois o DNA humano já se encontra desgastado de uma vida longa de reproduções. As teorias genéticas explicam muito bem essa degeneração metabólica e tem ajudado o ser humano a se aproximar cada vez mais do enigma que é o processo de envelhecimento. 
Postado por: Artur Burle

Bibliografias:




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