Olá pessoal, nesse último post vou falar para vocês sobre os efeitos do
envelhecimento sobre o tecido cerebral.
O encéfalo é o centro de controle do corpo humano, recebendo estímulos e respondendo a eles. O encéfalo é formado por uma rede de neurônios interligados e envolvidos por células de glia que dão suporte, nutrem e contribuem para a transmissão dos impulsos nervosos. A principal parte do encéfalo é o cérebro, que é um órgão com pouco mais de um quilo, mas que tem altíssima demanda energética,
sendo o maior consumidor de glicose do corpo humano. A capacidade
do cérebro de processar e guardar informações está intimamente ligado com as
conexões que ocorrem entre os neurônios que o formam.
O envelhecimento, assim como outros tecidos e órgãos, afeta o cérebro, causando mudanças físicas e químicas. Estudos recentes tem mostrado que há uma diminuição da massa cerebral de algumas partes de cerca de 1% ao ano. Outros estudos mostraram um aumento da massa cinzenta, que contem o corpo dos neurônios, entre a adolescência e velhice, enquanto a massa branca, que contem os dendritos e axônios dos neurônios, sofre diminuição depois dos 40 anos.
Uma mudança que pode ter grande relação com o declínio das funções cognitivas do cérebro é a diminuição da capacidade das células de lidar com o cálcio. O cálcio está ligado à propagação dos potencias de ação, que transmitem os impulsos nervosos. Essa diminuição de capacidade tornaria os neurônios menos plásticos, ou seja, mudanças nos padrões e forma de transmissão dos impulsos nervosos em resposta a mudanças ambientais, por exemplo.
Outro fator químico relacionado ao envelhecimento do tecido cerebral é o estresse oxidativo. O estresse oxidativo é um estresse fisiológico causado por danos cumulativos de radicais livres não neutralizados pelos antioxidantes. O cérebro é um dos tecidos mais sensíveis do corpo a danos oxidativos. O dano oxidativo acumulado está relacionado a doenças neurodegenerativas. Os principais contribuintes para esse dano causado ao cérebro é a oxidação de proteínas, peroxidação de lipídios e mudanças oxidativas no DNA.
Além desses fatores, ainda estão relacionados ao processo de envelhecimento alterações bioquímicas nos neurotransmissores, que são a forma como os neurônios se comunicam, como a dopamina, serotonina e ácido glutâmico.
É isso ai pessoal, encerro aqui meu último post no blog =)
Postado por Fernando Nóbrega
Fontes: Craik, F.; Salthouse, T. (2000). The Handbook of Aging and Cognition (2nd ed.). Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum. ISBN 0-8058-2966-0.
O envelhecimento, assim como outros tecidos e órgãos, afeta o cérebro, causando mudanças físicas e químicas. Estudos recentes tem mostrado que há uma diminuição da massa cerebral de algumas partes de cerca de 1% ao ano. Outros estudos mostraram um aumento da massa cinzenta, que contem o corpo dos neurônios, entre a adolescência e velhice, enquanto a massa branca, que contem os dendritos e axônios dos neurônios, sofre diminuição depois dos 40 anos.
Uma mudança que pode ter grande relação com o declínio das funções cognitivas do cérebro é a diminuição da capacidade das células de lidar com o cálcio. O cálcio está ligado à propagação dos potencias de ação, que transmitem os impulsos nervosos. Essa diminuição de capacidade tornaria os neurônios menos plásticos, ou seja, mudanças nos padrões e forma de transmissão dos impulsos nervosos em resposta a mudanças ambientais, por exemplo.
Outro fator químico relacionado ao envelhecimento do tecido cerebral é o estresse oxidativo. O estresse oxidativo é um estresse fisiológico causado por danos cumulativos de radicais livres não neutralizados pelos antioxidantes. O cérebro é um dos tecidos mais sensíveis do corpo a danos oxidativos. O dano oxidativo acumulado está relacionado a doenças neurodegenerativas. Os principais contribuintes para esse dano causado ao cérebro é a oxidação de proteínas, peroxidação de lipídios e mudanças oxidativas no DNA.
Além desses fatores, ainda estão relacionados ao processo de envelhecimento alterações bioquímicas nos neurotransmissores, que são a forma como os neurônios se comunicam, como a dopamina, serotonina e ácido glutâmico.
É isso ai pessoal, encerro aqui meu último post no blog =)
Postado por Fernando Nóbrega
Fontes: Craik, F.; Salthouse, T. (2000). The Handbook of Aging and Cognition (2nd ed.). Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum. ISBN 0-8058-2966-0.
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