Nesse tópico abordaremos a importância de métodos de
reparações no DNA e o modo como essas reparações ocorrem.
O DNA no é o centro de controle de todas as células e
está constantemente suscetível a diversas mutações. Muitas dessas mutações não
são favoráveis para o pleno funcionamento da célula e por isso a célula dispõe
de diversos mecanismos para repara-las ou atenua-las. Essas mutações apresentam
relação direta com o processo de envelhecimento, pois há diversas síndromes de
envelhecimento precoce que são causadas por falhas no mecanismo de reparo.
Podermos citar, por exemplo, a Syndrome de Cockayne, causada por uma mutação no
gene XPD e XPG, Sindrome de Hutschinson- Gilford, causada por uma mutação no
gene LMNA e a Tricodiostrofia, causada por uma mutação no gene XPD.
São diversos os métodos de reparo
das mutações, porem hoje abordaremos apenas 3: reparo por fotoreativação
enzimática, reparo por excisão de nucleotídeos e reparo por excisão de bases.
Reparo por fotoreativação -
consiste na remoção de dímeros de piridimina da fita de DNA. Essa estruturas, quando ligadas ao DNA,
dificultam os diversos processos que dele necessitam. O processo denominado
fotoreativação utiliza a enzima fotoliase e a luz para transformar o dímero de
piridimina em um monômero de piridimina, concertando assim o defeito no DNA.
Reparo por excisão de nucleotídeos
- ocorre em diversas etapas.. Primeiramente a lesão no DNA é identificada e
clivada pela ação de um complexo denominado endonuclease de excisão ABC. Essa
clivagem deixa um espaço em vazio no DNA, que será preenchido por um novo
segmento de DNA que será produzida com a ajuda da DNA polimerase e será
inserida no DNA com a ajuda da DNA ligase, reparando assim a mutação
.
Reparo por excisão de bases -é bastante semelhante ao por excisão de nucleotídeos, a única diferença é que a lesão esta em uma base nitrogenada e não em um nucleotídeo inteiro e que a enzima utilizada no processo de reparo é a DNA glicocalise.
Bibliografia:
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